Posso contar-te só mais um segredo? Hoje de manhã abri a porta da rua e tive a sensação que te iria encontrar do outro lado, como daquela vez em que me apareceste de mala na mão e sorriso no rosto. E apeteceu-me que estivesses ali pelo abraço sincero que me tem sobrado dos braços. Desci as escalas, aos pulinhos como é hábito, enquanto desembraçava os fios do MP3 e percebi que ias ficar comigo o dia todo. E ficaste. Adormeceste a meio do dia e pude sossegar por não ter que estar vigilante. Se tu soubesses o que eu ri enquanto dormias. E o que stressei com as dificuldades que insistem em esbarrar comigo. Foi bom não teres estado mas ao mesmo tempo estiveste, entendes? Tens desaparecido aos poucos dentro de mim, perdido entre palpitares de sangue e de uma vida que continua a correr, sem ti, e hoje foi bom recuperar-te um bocadinho. Apesar da sesta comprida reapareceste quando a noite já ia longa e vinha para casa. O calor de Junho trouxe-te com ele e apeteceu-me passear. Como faziamos, lembraste? Ir parar a um sítio qualquer e ficar por ali, inventando histórias, montando planos e idealizando projectos. E rir. Como era bom o teu riso e o meu contigo. Ainda bem que hoje vieste ter comigo. Fecha a porta quando saíres, pode ser?
quarta-feira, 3 de junho de 2009
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5 comentários:
Ana Ana Ana... :X Achei este soberbo. Lindo!
E sim.. entendo perfeitamente. Infelizmente ou felizmente entendo.
ADOREI:) simplesmente Lindo. Adorei mesmo, alias adoro ler-te mas sem comentar, porém, não resisti a este tesouro
As vezes apetece-me bater-te de tão boa que és, mas porque é que dizes e escreves coisas tão boas???
Sinto a falta do teu abraço e das nossas parvoices.
Gosto-te tanto minha roxona
...o abraço sincero que me tem sobrado dos braços.
Repito só, n comento.
Irresistível... Como te compreendo...
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