terça-feira, 2 de outubro de 2007


Eu. Tu. Nós. Aparentemente é uma dedução fácil de fazer. Mesmo quando deixámos de ser "nós", eu e tu ficámos diferentes. Não somos nem seremos o que eramos antes de entrelaçarmos sonhos. Não caminho da mesma maneira desde que me afastaste; mudei e os meus passos mudaram comigo, sem que eu notasse.
Ainda tenho vontade de chorar quando percebo que não fazes mais parte do meu caminho. E ainda choro. Às vezes vêm-me à ideia partes de nós, de como tudo começou, e as borboletas voltam. Batem as asas vagarosamente, percorrendo-me a cintura como os teus dedos o fariam. Deixam-me um sorriso nostálgico, mas bom. Sinto a tua falta, meu amor. Sei bem que já te o disse mas é mesmo só isso que sinto. A tua falta. A vontade de que voltes não me larga, os sentimentos por ti não mudam e a vida passa-me ao lado, mesmo quando tento agarrá-la. Prometeste-me o sempre mas duvidaste do presente; provavelmente és mais feliz assim. Desculpa-me por não conseguir ser também, mas a minha felicidade, ou parte dela, está contigo. Detesto estar assim, sabias?

1 comentário:

Monica disse...

Eu já tinha era saudades, para dizer a verdade. Lamento que os motivos de escrita não sejam os melhores mas ler-te, seja lá como for, continua a ser profundamente reconfortante. Ponto final. Sou fã. xD

beijinhos**