As pedras da calçada já se calaram. Finalmente perceberam que a solidão com que me arrasto por estes caminhos é um grão de areia. Um grão que pertence à praia de dor que trago nos olhos.
Sempre me elogiaram o verde dos olhos. Um verde tão verde que nem verde era, diziam eles. Eu encolhia os ombros e sorria, condescendente. Era o verde destes meus olhos que suplicava às pedras gastas que se calassem. Que fossem simples amparo para as minhas quedas e caminho para os meus pés.
Hoje, hoje elas calaram-se e eu... Eu caí para não mais me levantar.
[Texto que andava por aqui perdido.]
8 comentários:
Um balbuciar de pensamentos vagos,qual Pedro Abrunhosa!Mas até que dava uma música para o genérico de uma novela da TVI.
Não era Tvi,mas sim Globo...quando me esqueço de tomar a medicação,digo estes disparates.
eliminei os teus comentários...insulta-me outra vez!Mas agora na te enganes.
Ainda bem que se encontrou...o texto!! xD
Está sofrido e bonito ao mesmo tempo. :)
beijinho**
E que texto...! Vê lá se continuas a desencantar textos assim! ;)Beijinhos*
Concordo plenamente com os comments da monica e da catarina!
beijinho***
Realmente, procura mais vezes e pode ser que encontres mais textos assim..perdidos :)
Gostei*
Como diz a Mónica, o texto estava perdido mas ainda bem que foi encontrado!
Digamos que é assim uma perdição de texto de tão bonito que está!
Bjnhos #
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