sábado, 25 de junho de 2011

Maria. Um ano depois.

Há um ano atrás acordei com um novo alento. Mal podia esperar que as horas passassem e ela estivesse ali, pela primeira vez, nas minhas mãos. Foram longas horas de espera, muitos telefonemas, muitos nervos acumulados e algumas questões que me inquietaram o espírito. Parecia que não queria conhecer-nos, que chata! Mas veio. Depois de 22 horas, nasceu. A minha pequena Maria que até ali era apenas um contorno, a preto e branco, e um coração aceso numa barriga grande, grande, com jeitos de melancia, nasceu. Tinhas muito cabelo, sobrinha. E estavas muito despenteada. Com um tom avermelhado e o teu pequeno nariz colado, que me fez logo rir mal olhei para ti. A tua mãe preocupada, não fosses ficar assim, de nariz torcido, e eu a gostar de ti, fosses como fosses. Peguei-te ao colo e os teus olhos sonolentos fitaram-me. Agarravas-me o dedo, num gesto de puro instinto, e percebi que jamais te poderia deixar ir. Trazias aquele cheiro na pele, clássico dos bebés, e que sempre me fascinou. Tudo pequenos detalhes, tudo garantias de que o Amor é para sempre. Lembras-te do segredo que te disse? É mesmo assim, pequena. Podes ser quem quiseres. A mãe, o pai e todos nós vamos amar-te, dê por onde der.


Parabéns minha Mimas. "Venha o que vier, o Amor é incondicional".

3 comentários:

E. disse...

Parabéns :)

E. disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
P! disse...

ai pah, tu também...