segunda-feira, 20 de junho de 2011

Birras.

É preciso ter condão para me fazer chegar a este ponto e tu tem-lo. Sabes-me as marés e as ventanias, quando é dia de navegar e quando podemos ficar no porto, a saborear o pôr-do-sol e é desse conhecimento que usufruis quando me queres levar ao extremo. Não ligas aos meus braços cruzados e ao meu semblante fechado (sim, sou uma criança mimada!) e continuas a rir das minhas pieguices e a menosprezar aquilo que levo tão a peito como a perda de um jogo de rua. Passo-te a mão pelo cabelo e acabo por sorrir e esquecer o motivo de uma discussão que nunca o foi. Sabes-me as marés e as ventanias, a verdade é essa. Se há algo que já ganhei contigo, foram os pés no chão, sem que isso implique que não sonhemos. E eu sonho. Por mim e por ti. Em nós.

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