Um anel. Amarelo, de sol. De forma tosca, endurecido pelo esconderijo forçado numa qualquer gaveta que não me faça lembrar de ti.
Uma casa. Azul, de céu. Casa onde queria ser, contigo.
E cartas, muitas cartas.
Promessas gigantes na nossa pequenez, muralhas de fé que chegavam para os dois e um Amor que apetecia gritar, do tanto que nos preenchia. Se me roubassem corrias o mundo, dizias. Roubaram-me. Ou perdeste-me, já nem sei. O único que não consigo negar é o coração que me arde no centro do peito e tudo aquilo que choro. Porquê?
Traz-me essas respostas e aí ensinar-te-ei como se ama assim, sem doer, sem projectar. Volta a ser arquitecto de nós e voltarei a ser viajante. Mostrando-te mundos, num dócil sorriso.
3 comentários:
Lindo...
Ele virá. E ensinar-lhe-ás tudo.
Beijinho*
Ai amiga... até suspiro !
Isso é que era!
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