sábado, 20 de fevereiro de 2010

God gave you style and gave you grace.


É engraçado como sempre te adivinhei as manhas. Nunca foram educated guesses porque não me era difícil conhecer-te para lá dos olhos naúticos e loirice angelical com que te defendias. Lia-te como um livro aberto, pelos sinais; o sobrolho inocentemente franzido ou o sorriso enrugado, fileira imaculada de uma dentição corrigida a ferros na adolescência. E eu sorria por te ver sorrir, porque o teu sorriso tinha laivos de casa, de um conforto que não se consegue numa cidade desvirtuada de pessoas genuinamente boas. Genuíno ou não tinhas (e talvez ainda tenhas) uma luz que me cativava, num pairar inocente e com uma subtileza transparente que por vezes me falta. Quanto estiveres por aqui, faz sinal. Apetece-me voltar a ti, sem morada definida ou estadia enquadrada.

6 comentários:

Margarida disse...

apetece-me voltar a ti, casa.

P! disse...

Eu gosto de ser estadia de alguém.

Maria disse...

é dificil encontrar estas soluções.

Anónimo disse...

É bom ser a casa de alguém !

Anónimo disse...

É tão termos uma pessoa que é transparente para nós. Sabermos lê-la...

Diana disse...

Bom, claro que é um conceito vago. Podemos sempre 'remendar' um erro mas para mim o pior é mesmo saber que o estamos a cometer, que as mãos e os pés mexem a um ritmo alucinante, sem que parem mesmo quando o ordenamos. Ainda assim, concordo contigo ;D