Anda, vem sentar-te aqui. Dá-me a mão se quiseres. Esquece os amores antigos e dediquemo-nos ao presente que se sucede vertiginosamente em momentos singelos. Deixo-me ficar aqui se ficares comigo, na comunhão de dois corpos que se conhecem pela intimidade das almas. Esquece as entrelinhas porque o hoje escreve-se em páginas brancas imaculadas. Não aspires a mais do que isto; basto-me, bastas-te. De previsões está o mundo cheio não vês? Os programas da manhã que tentam convencer-nos que o destino vem nas cartas, quando sei de espírito ciente que a carta do agora lhes falta no baralho. A meteorologia que dita o estado do tempo, incapaz de antecipar tempestades interiores ou fulgores quentes de ímpeto. Anda,vem sentar-te aqui. Esquece-me porque agora não sou a mesma e, neste desconhecido sem espaço nem tempo, descobre-me.
5.Setembro.2009
2 comentários:
Olha Ana, quem se sentava aí era eu... E dava-te a mão... E 'agorava' ctg... E até te perguntava se era uma explosão quando a meteorologia nos surpreendesse... xD
Would you marry me? =)
(: sê feliz!
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