domingo, 30 de agosto de 2009

Do you want to go to the seaside?


Enquanto os pés se enterravam na areia compreendeu algo tão óbvio e tão simples. Os amores são realmente como as ondas do mar. Da mesma maneira que vão e voltam, enrolam-nos e tiram-nos o norte, sugando-nos numa força centrífuga impetuosa. Não há duas ondas iguais, assim como não há dois amores iguais. O mesmo amor pode voltar mas quando o fizer, não será o mesmo. E da mesma maneira que nos deixamos embrulhar também serenamos. Se há capacidade que o mar e o amor partilham é a de serenar corações atribulados.

6 comentários:

Anónimo disse...

É isso: serenas-me! =)*

Anónimo disse...

"Os amores são realmente como as ondas do mar. Da mesma maneira que vão e voltam, enrolam-nos e tiram-nos o norte, sugando-nos numa força centrífuga impetuosa."

Deixaste-me sem palavras, acho que este é dos que mais gostei de (te) ler. Demonstras sabedoria com uma simplicidade incrível! Uma comparação que é uma beleza :)

Um beijinho*

Anónimo disse...

Senti e identifiquei-me. é tão verdade (:

Silvéria disse...

"O mesmo amor pode voltar mas quando o fizer, não será o mesmo."

Há muita gente que pensa que sim. O que, para mim, é um grande erro!

Silvéria disse...

Ana, o que eu queria dizer é que o amor depois volta diferente. Para melhor ou para pior, mas diferente. E há quem pense que haja o que houver, nada mudará. E não é assim!!!

Nádia Ribeiro disse...

Amei este texto... Por incrível que possa parecer, sempre encontrei algo de familiar entre a agitação das ondas do mar e o fervor de um amor intenso. Nunca soube foi explicar o porquê. Vejo agora que pudeste responder-me a esse devaneio.
Obrigada por isso e parabéns pelo grande talento.

Voltarei para ler os restantes textos e seguir-te-ei com muito prazer.