Enquanto os pés se enterravam na areia compreendeu algo tão óbvio e tão simples. Os amores são realmente como as ondas do mar. Da mesma maneira que vão e voltam, enrolam-nos e tiram-nos o norte, sugando-nos numa força centrífuga impetuosa. Não há duas ondas iguais, assim como não há dois amores iguais. O mesmo amor pode voltar mas quando o fizer, não será o mesmo. E da mesma maneira que nos deixamos embrulhar também serenamos. Se há capacidade que o mar e o amor partilham é a de serenar corações atribulados.
domingo, 30 de agosto de 2009
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6 comentários:
É isso: serenas-me! =)*
"Os amores são realmente como as ondas do mar. Da mesma maneira que vão e voltam, enrolam-nos e tiram-nos o norte, sugando-nos numa força centrífuga impetuosa."
Deixaste-me sem palavras, acho que este é dos que mais gostei de (te) ler. Demonstras sabedoria com uma simplicidade incrível! Uma comparação que é uma beleza :)
Um beijinho*
Senti e identifiquei-me. é tão verdade (:
"O mesmo amor pode voltar mas quando o fizer, não será o mesmo."
Há muita gente que pensa que sim. O que, para mim, é um grande erro!
Ana, o que eu queria dizer é que o amor depois volta diferente. Para melhor ou para pior, mas diferente. E há quem pense que haja o que houver, nada mudará. E não é assim!!!
Amei este texto... Por incrível que possa parecer, sempre encontrei algo de familiar entre a agitação das ondas do mar e o fervor de um amor intenso. Nunca soube foi explicar o porquê. Vejo agora que pudeste responder-me a esse devaneio.
Obrigada por isso e parabéns pelo grande talento.
Voltarei para ler os restantes textos e seguir-te-ei com muito prazer.
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