quarta-feira, 6 de maio de 2009


Não escrevo porque a escrita seria imensa. O papel rasgar-se-ia debaixo da esferográfica da força com que quero gravar as palavras, supondo que assim elas ficariam presentes nos recantos da alma. Já nem sei se é aí que me perco ou encontro, ou onde simplesmente pairo sem saber para onde seguir. Não quero escrever(-te). Não quero lembrar(-te). -te? Ou -me? Não quero estar em mim e é por isso que tenha estado no arame, rindo-me do frio na barriga que as vertigens me provocam. E é nestas alturas que todos aqueles olhares e observações me fazem sentido. Não, não sou mesmo certa das ideias. E então? Os impulsos, quando são certos, são bons. E quando não o são também.

1 comentário:

Ana" disse...

Sabes, adorei :O

Beijinho *