segunda-feira, 9 de julho de 2007


Tenho na certeza da pele que quando vais, é para mim que voltas. Que é a minha boca que a tua procura, que são os meus olhos que confortam os teus, que é o meu (nosso) amor que te põe um sorriso na cara. Sei tudo isto, não de uma maneira altiva nem prepotente. Sei porque é o que sinto. E sinto que o sinto porque tu também o sentes. A minha boca não poderia sentir a ausência da tua se nunca a tivesse conhecido, se nunca me tivesses dado a conhecer os recônditos de ti. Tu, que nem sei se és meu, se és teu. Torna-se complicado perceber onde termino e onde começas. O calor dos corpos funde-nos e deixa-me amar-te na perfeição deste amor morno. Vou-me descobrindo ao mesmo tempo que me mostras a essência do sentir, do saber, do ver. É nesta cumplicidade boa que o carinho cresce, e o que inicialmente era um simples afecto, passou a amor, num piscar de olhos. Com a rapidez e luz de um relâmpago.


[ Apontamentos de Fundamentos da Psicologia Cognitiva... Virar a folha e encontrar isto. É mesmo um incentivo! (-.-)' ]

4 comentários:

Catarina disse...

Eheh.. É bom ver que a tua mente divaga para bons sítios durante aulas infernais! -.- Depois, no final do curso, reúnes esses textos lindos e dá um romance de sucesso! A Psicologia é só a inspiração, portanto :P

Beijinho*

Monica disse...

Poças..lamento dizer mas acho que a tua inspiração não se deve aos apontamentos. xD Aquilo não inspira ninguém, embora eu própria já tenha escrito um texto na aula dessa cadeira linda.

Eu acho é que fizeste muito bem em virar a página, ter escrito isso lá, e teres posto aqui. Eu só acho isso. e um bocadinho mais mas tu já sabes.

A catarina tem razão, eu já disse, Psicologia não é que inspire, mas que lá tem gente inspirada tem. xD Parece que foi tudo lá parar x)

beijinho**

Catarina disse...

Podes crer, Mónica. Aquilo é so gente inspirada :p

Sílvia Lopes disse...

ya mta inspiração sim senhora eheh