sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Às de sempre e para sempre.

Antigamente sentávamos no chão e ríamos, enquanto o tema principal das conversas eram as complicadíssimas relações amorosas que mantinhamos. Tão complicadas quanto podem ser aos 14 anos. Agora? Agora sentamo-nos à mesa de um restaurante, muitas vezes com o pé em cima da cadeira do lado, com um cigarro entre os dedos e uma diálogo amadurecido, como o vinho que bebemos. E é engraçado ver como crescemos, sabendo cá no íntimo que, a qualquer momento, podemos acabar no chão a rir à gargalhada até sufocar porque, somos assim, crianças grandes e mulheres em (trans)formação.

2 comentários:

Maria disse...

Também me acontece. Talvez não literalmente mas acontece.

(encontrei-te no fb)

OutroLoucoComoTu disse...

Amiga Ana...
"a espantosa realidade das coisas, está no descobrimento de cada dia".
é tão bom sentir-me adulto, maduro, mas, ao mesmo tempo, criança, capaz de dar uma gargalhada brutal, saber brincar...
Para seres grande:sê inteiro.
Aquele abraço grande
Pe Fernando