terça-feira, 17 de novembro de 2009

Try just a little bit harder.

Há alturas em que me sinto tentada a parar e a pensar-te. Deleito-me por futuros dúbios que correm na incerteza e dualidade das vidas e adivinho-nos um fim comum. Não um fim como o terminar de histórias vividas em paralelo mas o fim como início. Sinto de coração praticamente pleno que a correnteza que me arrasta e te arrasta acabará por ser una. Plenitude essa siamesa da que um dia me fez ser plenamente tua, de peito aberto e sorriso nos lábios. Plenitude que um dia me garantiste, numa intimidade de almas irracionais que amavamos, cada um à sua maneira. E acabo por me perder no mundo colorido da imaginação, simplesmente pela certeza que nenhuma peça encaixará no meu puzzle complicado e confuso como a tua. Encaixe esse que transborda o físico, onde sempre nos perdemos e entendemos, negando-nos. Há fits que não se encontram em qualquer lado e o nosso é um deles. É difícil traduzi-lo ou sequer categorizá-lo, sabendo eu de cor que valerá sempre a pena vivê-lo. Não sei como te garantir tudo isto quando eu mesma me forço à cegueira do que está bem à frente dos meus olhos. Fechei-os um dia, jurando não os mais abrir para ti, porque um dia me roubaste a essência do peito e até hoje ninguém foi capaz de me a devolver. Procurei noutras vidas, noutros beijos, noutras conversas, noutros cheiros. Nada.

Nunca ninguém ficou como tu insistes em ficar e é por isto, meu querido, que nos adivinho afluentes distantes, com um desaguar comum. O único que ainda não posso adivinhar é se seremos rio ou oceano, na minha ou na tua cama.

1 comentário:

anita disse...

ole*
bem parece que somos as duas Ana e somos assim po altas =)
pelo que vi noutro blog que deixas t um comentario tens 1,85 pois eu tenho 1,90 =)
viva as mulheres altas =)
beijoca