segunda-feira, 26 de outubro de 2009

The world is too big to never ask why.

Os nomes carinhosos ficam-me como pequenos toques subtis, de borboletas de um carinho meloso que deixam marca ao passar. Acabam por acordar muito do que tenho tentado adormecer no teu abraço quente. E é com essa mesma simplicidade que me pedes beijos doces, mãos dadas e trocas silenciosas e cúmplices, como se vivessemos um amor de jardim de infância, onde constantemente nos desafiamos em jogos novos.

Trazias-me chupa-chupas, daqueles de açúcar com travo agridoce e ríamo-nos das caretas que fazia ao comê-los, na simplicidade de quem vive nas coisas pequenas. Depois conduzias-me a todos os teus esconderijos secretos e pedias-me para simplesmente estar, num silêncio que nos garantia não ter nada de errado. Contavas-me planos arquitectónicos de casas na árvore onde moraríamos, vivendo do suficiente que chegaria pelas mãos de alguém maior e eu saboreava a seriedade dessas longas metragens que querias montar comigo. Sabia-me tua sem laços que me prendessem a ti e, sempre que me questionavas, garantia-te que sim. Tua e um bocadinho do mundo. E era ver os teus olhos iluminarem-se, num sorriso genuíno, como quem acaba de ganhar um jogo do berlinde. Enchia-te de beijos cor-de-rosa, prometendo-te certezas de todas as cores do arco-íris.

4 comentários:

Anónimo disse...

Aim! Ana Margarida...

Joana M. disse...

E deste-lhe a conhecer as prometidas 7 cores?

Anónimo disse...

lindo :)

Louise disse...

O seu blog é simplismente perfeito.
Já acompanho ele faz tempo, agora criei um pra mim...
Seus textos curtos, simples, mas recheado de amor me invadem a alma e me fazem bem!
Já estou te seguindo, claro!
Se puder, passe lá no meu e me siga tb; ficarei mto feliz!
;D
bjinhus...