quarta-feira, 4 de março de 2009


Deixa-me ser, deixa-te estar. Vamos permanecer em silêncio e observar o mundo assim, aqui, agora. Com olhos de ver, com vontade de estar e de compreender. Basta que esqueçamos tudo o que sabemos e re-aprendamos a ser, de novo. Não é complicado, pois não? Vá lá.. Quero voltar a imaginar novos mundos, a construir sonhos que me fazem borboletas só de pensar em realizá-los.. Quero inventar novas facetas, pintar novas cores, descobrir novas paixões e cruzar novas realidades com as minhas. Vamos sonhar, só porque sim. Porque nos sonhos tudo é permitido e eu quero querer tudo. Não para acumular, nada disso. Para viver, conhecer, descobrir, criar. Tenho sede do mundo. Sede, fome, chama-lhe o que quiseres. Quero estar aqui e ir por aí. Quero montar realidades com a precisão de um cirurgião, pondo na descoberta a delicadeza de um corte perfeito. Absorver como uma esponja, que nunca transborda. Ter mais livros do que os que poderia conseguir ler, ouvir mais música do que poderia reter, cheirar mais do que estou capacitada para memorizar. Uma viagem com todas as sensações que a fragilidade de um corpo humano seria capaz de sentir. Quero ir e ter saudades que me façam querer voltar. Quero ficar e desejar ir, sem planos. Quero que venhas comigo, aqui ou lá. Vens?

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