sábado, 10 de janeiro de 2009


Não sei o que te dizer mais. Não sei... E talvez seja por isso que o silêncio diga mais de nós que outra coisa qualquer. Não consigo descrever o que nos une. Por mais que procure não encontro palavras para nós. Parece tão cliché mas é tão sentido. Ouvir-te perguntar coisas batidas e que podem parecer banalidades para muitos, aquece-me o coração. "Não vais a lado nenhum, pois não? És minha, não és?". Como é que poderia ser de outro alguém se é em ti que me completo? Não quero mais ninguém. Quero-nos a nós, na perfeição que temos construído. No caminho calmo, perfeito e ponderado que temos feito. Tens mais de mim do que qualquer outra pessoa e quero que seja assim, sempre. Quero ouvir-te sussurrar promessas, pedir beijos como um menino mimado, sentir o teu nariz quente na minha cara. Quero olhar para ti e ver o meu reflexo, como se fisicamente já fizesse parte de ti. Nunca deixes de murmurar que tens saudades quando me vou. Não deixes de me chamar má por ir para longe de ti, todos os domingos. Ama-me como a menina pequena que sou e nunca me perderás.

1 comentário:

borrowingme disse...

obrigada pelo comentário ana,
mas há coisas que que são mesmo assim... falta-me o final feliz...

adorei o teu texto, muito apaixonante!!! e se há coisa que mais extraordinário já ouvi alguém me perguntar, foi isso mesmo: és minha, não és?
apesar de toda a minha independência e individualidade como leoa que sou, é de cortar a respiração a pergunta... num lugar algures, há quem nos deseje possuir. tipo contrato, lacrado e afixado à parede da cabeceira num quarto...

bjs e boa semana
p.s. h+a muito que não falávamos...