domingo, 6 de julho de 2008


Brincamos tantas vezes com a criança que corre livre dentro de mim. Com as infantilidades de que não me envergonho de partilhar contigo, com as gargalhadas estridentes e puras que não consigo conter porque me fazes sentir viva. E é essa menina livre que se esconde num canto dum jardim, nublada por medos tão tontos como as brincadeiras que inventamos. É essa menina que repentinamente cresce e percebe que é preciso ser adulta, porque a vida assim o exige. As inseguranças não me podem vendar. Tira-me as mãos da cara e puxa-me daquele recanto secreto para brincar outra vez, pode ser?

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